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76% dos estudantes universitários brasileiros têm a saúde mental afetada. Projeto busca dar acessibilidade à atendimento psicológico para este público

O mês de setembro chega perto do fim, período marcado pela prevenção ao suicídio e conscientização ao atendimento psicológico. Ao analisar o cenário, em que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas sofrem depressão em todo o mundo, é importante que os cuidados com a saúde mental sejam mantidos durante todo o ano. 

No caso dos nossos jovens, o cuidado deve ser o mesmo. Segundo o estudo “Global Student Survey” publicado neste ano, 76% dos estudantes universitários brasileiros tiveram sua saúde mental afetada durante a pandemia. No entanto, apenas 21% buscou ajuda, e 17% declararam ter pensamentos suicidas.

Com isso, alguns profissionais de saúde mental promovem atendimento psicológico de maneira mais acessível a esse público. É o caso das psicólogas da Entrelinhas – Psicologia e Conhecimento, que adotaram a prática da acessibilidade, através do valor social, para oferecer atendimento de terapia (online e presencial) para estudantes universitários. 

A ideia desse projeto surgiu através da crescente procura de estudantes, principalmente de psicologia, por atendimento psicoterápico. “Todas nós já fomos universitárias e sabemos do que se passa na mente de um estudante que tem que lidar com várias situações ao mesmo tempo e é sempre pressionado para obter bons resultados”, contou Mariana Lira, psicóloga do Entrelinhas. 

A equipe da Entrelinhas é composta por quatro profissionais. Para participar, os estudantes precisam estar munidos da carteira de estudante ou declaração de vínculo com a universidade, serem maiores de 18 anos, e entrar em contato pelo número (81) 99513-0801, ou pelas redes sociais @entrelinhaspsi.

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